sexta-feira, 17 de junho de 2011

Inside everyone of us

O amor por nós mesmos, que só a nós diz respeito, sente-se satis­feito quando as nossas verdadeiras necessidades ficam satisfeitas; mas o amor-próprio - que se pretende comparar com ele - nun­ca se sente satisfeito nem o poderia estar, porque esse sentimen­to, que nos leva a preferirmo-nos aos outros, também exige que os outros nos prefiram a eles próprios. As paixões suaves e afetuosas têm origem no amor por si pró­prio, assim como as paixões de ódio e de ira provêm do amor-próprio. Portanto, o que torna o homem essencialmente bom é o fato de ter poucas necessidades e de pouco se comparar com os outros. O que o torna essencialmente mau é ter muitas necessidades e preo­cupar-se muito com a opinião alheia. 
Jean-Jacques Rousseau
[O Limite Saudável do Amor por Nós Próprios]
Bonsoir Galápagos!

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