segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ao perseguir a aventura, negamos a permanência!

"O amor mais contundente é o que não precisa ser visto para existir. E continuará sendo feito apesar de não ser reparado."

O amor espalhafatoso recebe a fama, mas o amor contido é mais profundo. Preocupados em ser reconhecidos mais do que amar, esquecemos a verdade pessoal do nosso relacionamento. Recusamos o amor constante, o amor cúmplice. Não valorizamos a passionalidade silenciosa, humilde, a passionalidade generosa, tímida e artesanal. Ao cobiçar o amor sensual de lareiras e restaurantes, apagamos a delícia de comer direto nas panelas, sem pratos, nem medo do garçom. Buscá-la no trabalho é o equivalente a oferecer um par de brilhantes. Esperá-la com comida pronta é o equivalente a um buquê de rosas vermelhas. O amor real é secreto. É conservar um pouco de amor platônico dentro do amor correspondido. E não jogar na cara qualquer ação. E não se vangloriar das próprias delicadezas. São demonstrações sutis, que não dá para contar para os outros, mas que contam muito na hora de acordar para enfrentar a vida.

Bonjour a quem eu amo!



E não se esqueçam: Amor é amor, romance é romance,
o pente é o pente, um lance é um lance... kkk

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails